Últimos dias de 2022
Se aproximando a passagem ritualesca de clico órbital da terra, os nervos andam à flor da pele. Promessas de aumento de impostos do novo Capo, perseguição de vozes contrárias, prisões por opinião, sem mencionar o retorno da velho fórmula socialista de apadrinhamento e cabide de emprego.
É isso aí. A máquina vai inchar e fagocitar os indivíduos!
Enquanto escrevo este post, Bolsonaro faz uma live para prestações de conta. Falando sobre as dificuldades enfrentadas e mesmo com toda a maré correndo contra, ele conseguu avanços.
Só que nos últimos dois anos ele incentivou e motivou os apoiadores brasileiros com palavras onde afirmava que iriam vencer o sistema, dentro das famosas "4 linhas da constituição". Uma constituição social-democrata. Mais socialista que democrata.
Quem lembra do famoso "acabou, porra!" que foi bradado em um dos primeiros protestos, afirmando que as arbitrariedades promovidas pelo supremo tribunal brasileiro chegariam ao fim. A partir daí a cada avanço fora da lei de alguns ministro do citado tribunal, Bolsonaro bradava mais palavras, ou um simples "confie no presidente", expressado por filhos ou apoiadores.
Bolsonaro podia muito, mas fez pouco para mudar a máquina. Muitas vezes por ser castrado pelo congresso e/ou supremo tribunal, verdade. Porém a maior covardia deste político foi incentivar cruelmente seus apoiadores, garantindo uma vitória contra um sistema corrompido que jogava fora das tais "4 linhas".
Como qualquer oitentista pode afirmar, só se ganha uma corrida contra um trapaceiro se forças "mágicas" atuarem para contrabalancear as ações e colocar novamente os pesos em patamares justos. Mas na vida real não existe magia ou soluções onde apenas a força de vontade e a esperança possam realizar ações concretas. É necessário agir. Construir.
Bolsonaro deixa o Brasil um pouco melhor do que encontrou, mas será lembrado como um genocida, um antidemocrático pela mídia e um frouxo e um canalha por alguns apoiadores e em quem confiava em suas palavras.
Só Deus sabe como o Brasil estará no curto prazo, mas se as promessas do futuro Capo servem de indicativo, "terra arrasada" não chega a descrever bem o que nos aguarda!
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