O Centro vai acabar!
Crescendo próximo ao centro da cidade me acostumei com o fato de ter tudo próximo, poder resolver o que precisasse resolver, comprar ou simplesmente me distrair em um dos 3 cinemas disponíveis durante as décadas de 80 e 90.
Mas aos poucos isso foi mudando. A cidade expandiu para outros bairros, gourmetizando as novas moradas onde antes era só mato. E com o público novos empreendimentos foram surgindo para atender essa demanda, facilitando a vida e eliminando a necessidade de se descolar quilômetro de distância para comer uma pizza ou ver um filme.
Mas tudo isso não abalou as lojas do centro da cidade, um grande shopping ao céu aberto, tradicional e repleto de ofertas em grande variedade de nichos para atender a todo tipo de necessidade, seja de roupas, móveis, eletrodomésticos e até mesmo coisas mais simples como a troca de uma pilha de relógio.
O Centro tinha de tudo, e muitos dizem que até os preços era melhores do que os praticados nos shoppings.
Este grande ponto comercial da cidade fervilhava de pessoas em todas as épocas do ano, mas principalmente em datas especiais, como dia das mães e Natal, era virtualmente impossível se andar pelas ruas devida o mar de pessoas, que como todo bom brasileiro, deixavam as compras para a última hora. Talvez acreditando que todos os demais se adiantariam em comprar, deixando as ruas mais tranquilas. Sei lá...
Mesmo depois da fraude da pandemia imposta por narrativa política pura o centro sobrevivera, lutando contra o autoritarismo de seus governantes comunistas, sendo criativos na maneira de atender às pessoas e tomando cuidado para não serem autuados pela Gestapo tupiniquim.
Mas o que poucos sabiam é que há uma praga mais silenciosa e avassaladora do que um vírus chinês.
Essa praga é sorrateira. Ela se vende como uma vitamina, mas consome e destrói toda vida ao seu redor. O seu canto sempre foi sedutor, porém suas consequências só são sentidas quando já é tarde demais para se fazer algo. Pobre daquele que se deixa levar por este canto.
O canto do assistencialismo.
Quase nunca foi mais ao centro, mas recentemente precisei ir para resolver uns assuntos pessoais. Ainda é mais em conta resolvê-los no centro do que em áreas mais "nobres" da cidade.
E o que pude ver foram várias portas fechadas, pichadas e com placas de aluga-se ou vende-se.
Mas isso não se limita ao centro. Em outra volta pela cidade pude perceber este mesmo fenômeno por praticamente todo quarteirão por onde passava. A cidade está com boa parte do seu comércio quebrado ou quebrando. É essa a sensação que tive nos últimos dias.
O presidente e̶l̶e̶i̶t̶o̶ nomeado pela TSE não faz nada além de se empenhar em torrar o dinheiro do pagador de imposto brasileiro, seja viajando com sua mulher, criando novos cabides de empregos para os 'cumpãeros', gastando com futilidades pessoais ou enviando para algum ditador ou grupo terrorista aliado.
Isso quando não ordena seu 'poste' para inventar formas criativas de roubar ainda mais do brasileiro, que a essa altura já quase vive exclusivamente para sustentar essa casta parasita.
O governo atual apenas se preocupa em tirar das pessoas e criminalizar aquele que se defende. E com essa obsessão parasitária, o que já era um desafio se torna uma missão impossível de se cumprir. Muitos empreendedores, verdadeiros heróis por levares este país nas costas, estão fechando suas portas por não ter mais como sustentar o paquiderme que se tornou a máquina estatal, que nada produz.
As vezes me parece que só quem é "grande" e tem alguém "peixe" dentro de algum órgão público influente é que consegue sobreviver a esse tsunami silencioso. O estado realmente trabalha pra si, criando dificuldades pra vender uma facilidade aos que podem pagar ou tem bons amigos nos lugares certos.
Temo pelas consequências dessa escolha mal feita de pessoas iludidas pelo canto do molusco, jurando e prometendo tudo que se queria ouvir, mas sem a menor intenção ou mecanismo que o obrigasse a cumprir.
O centro está morrendo devido a vários fatores, um deles a internet, mas sem a menor sombra de dúvida, as políticas desastrosas e egocêntricas de um criminoso descondenado para brigar contra outro parasita que "dizia palavrão" é o fator mais crítico e determinante para tantos e tantos sonhos serem destruídos com o fechar de pequenos comércios e serviços no centro.
O centro sobreviveu e se reinventou enfrentando hiperinflação, pandemia, incêndios, chuvas e alagamentos. Poderia até sobreviver à conveniência da internet, se reinventando, oferecendo um produto em pronta entrega por uma pequena diferença no valor. Até mesmo ofertando serviços e utilidades únicas, pouco disponíveis ou mais caras pela internet.
Mas não tem como sobreviver precisando alimentar e carregar um gigantesco elefante nas costas. Elefante este que nada mais faz do que consumir recursos, inventar novas formas de tirar dinheiro de quem trabalha, extorquir com base em leis criadas por ele pra extorquir. Pois a promessa da contra partida, dos serviços públicos de qualidade, só existe na propaganda e na promessa que algum parasita faz para se (re)eleger.